domingo, 14 de abril de 2013

Obras da Universidade Federal de Osasco - Só Mais Uma PAROLA PETISTA?!?


Universidade Virtual de Osasco, a história de uma obra que já existia desde há muito tempo, nas promessas do mensaleiro osasquense João Paulo Cunha, mas só nos outdoors e em todas campanhas dos petistas na cidade, em favor das candidaturas vitoriosas de Emídio de Souza, no final de 2004, como prefeito, de João Paulo Cunha com deputado Federal.

Até a data da eleição da atual presidenta Dilma ainda se conseguiu alguma capitalização favorável em função dessa falácia e, depois disso, não mais, por que toda mentira tem começo, tem meio e tem fim.

Obras da Universidade federal de Osasco - Terreno Abandonado

Em 2007 o projeto do campus Universidade Federal de Osasco (em Osasco) foi anunciado, como parte do Plano de Expansão do Ensino Superior do Governo Federal.

Desde então, o então ministro da Educação, Fernando Haddad (hoje atual prefeito da vizinha capital de São Paulo), recorrentemente confirma a construção da universidade no município (de Osasco).

Até o presidente Lula esteve em Osasco em 2008, às vésperas da bem sucedida campanha de reeleição à prefeitura da cidade de Osasco do Emídio, para reforçar a promessa. Entretanto, a construção da unidade NUNCA foi iniciada e NEM SEQUER o plano de obras foi elaborado.

Ainda em 2006 eles já haviam tido a "brilhante ideia" de espremer e tolher a FITO - Fundação do Instituto Tecnológico de Osasco, uma instituição com 40 anos de tradição na história do Ensino em Osasco, como uma possibilidade de abrigar a Universidade Federal de Osasco.

A partir dali, eles tentaram e fecharam alguns cursos da FITO. Alunos se mobilizaram e fizeram protestos contra o fechamento dos cursos.

A ideia brilhante incluía que os mesmos cursos que já eram oferecidos pela FAC-FITO (Administração, Ciências Contábeis e Economia) e que não foram fechados, fossem oferecido pela Universidade Federal e ainda nos mesmos prédios da Fito, aonde os alunos pagam para estudar e dividiram o mesmo espaço com alunos da U.F.O.

Enquanto isso, no entanto, o terreno do local aonde era realizado o rodeio de Osasco e, sobre o qual o presidente Lula lançara a "pedra fundamental" em Abril/2008 continuava abandonado (e continua até hoje, Abril de 2013), não obstante o fato de que, a área estava, anteriormente, registrada no patrimônio do Exército e não da União e houve a devida tramitação e hoje a área já pertence ao MEC.

Não há mais rodeio em Osasco e os moradores usam tal terreno da mesma forma que usam a algumas décadas: para o lazer e até para ensinar pessoas a dirigirem automóveis. Na época, o jornal com maior circulação na cidade de Osasco anunciou a abertura de inscrições para os primeiros cursos da UNIFESP, porém com os cursos a serem operados nas dependências da FAC-FITO.

Além do mais, com UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo) = Universidade Federal de Osasco, significava que a Univ. Federal de Osasco seria administrada pela UNIFESP.

O prefeito reeleito Emídio alegava o seguinte: "Resolvemos ceder o espaço da FAC-FITO, pois a mesma tinha muitas dividas e concedemos o prédio ao governo federal para administrar a universidade". Ou seja, tentado se livrar das responsabilidades passando tudo que é publico municipal para outras entidades administrarem.

Em maio/2010, em Nota do Conselho de Entidades da Unifesp, o Reitor, Professor Walter Albertoni, já afirmou que não haveria mais improvisos no processo de expansão e atribuiu a culpa do episódio que "parecia demonstrar mais uma vez que os improvisos continuam e que, por interesses políticos injustificáveis," à prefeitura de Osasco.

Em termos de "números estatísticos", o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi o que mais expandiu o acesso às universidades federais na história do país. Em oito anos, foram anunciadas 14 universidades e 125 campi novos.

Mas ainda em 2011, bastava um giro rápido pelas "novas universidades" e não era difícil decifrar aquela fantástica equação. A expansão foi feita na base do improviso. Como a construção de prédios levaria anos, as novas universidades tiveram de recorrer a uma espécie de “puxadinho” para receber as turmas novas. E isso não acontecia só em Osasco mas, Brasil afora.

Todavia, o caso que mais chamava a atenção ainda era o do campus da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) de Osasco. O terreno de mais de 200.000 metros quadrados, em que o presidente Lula, junto com a comitiva que reunia, entre outros, o ministro da Educação, Fernando Haddad, o prefeito de Osasco, Emídio de Souza, a então pré-candidata à prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy, e o então governador de São Paulo, José Serra, plantou uma muda de jequitibá, continuava abandonado.

Em seu discurso de 2007 no local do terreno onde colocou-se a pedra inaugural, Lula fez questão de se referir à presença do deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP), um dos réus do processo do mensalão. “Se não fosse ele, essa universidade não sairia. Toda semana ele infernizava a vida do Fernando Haddad”, disse Lula.

Em poucos anos, apenas a placa que anunciava as instalações jazia caída no mato, ao lado de um local que virou despejo de lixo e não havia mais sinais da muda de jequitibá que Lula plantou. Mesmo assim, a federal de Osasco foi motivo de propaganda na eleição.

O reitor da Unifesp, Walter Albertoni, disse, na ocasião, que o terreno comprado pelo MEC, no qual já teriam sido gastos R$ 15 milhões como pagamento das primeiras parcelas, não havia sido e nem seria usado nos próximos anos. Segundo ele, a decisão é não iniciar nenhuma obra enquanto não terminar os outros campi, que estão atrasados.

Ele foi claro em relação às motivações para a criação da unidade: “A abertura do campus de Osasco tem origem em uma demanda política”, afirma. “A decisão surgiu de um entendimento do prefeito de Osasco com o então presidente da República e o ministro da Educação.”

Se por um lado o povo de Osasco foi se conformando com o malogro, por outro precisou dar uma resposta, também política: Em Outubro de 2012, o PT perde eleição a prefeito em Osasco (seria o terceiro mandato petista consecutivo) e perde também uma cadeira no legislativo. O Osasquense mostrando que, afinal, não é um eleitor néscio.

Apesar de os ELEITORES terem dado a RESPOSTA POLÍTICA CORRETA necessária, com o opositor Celso Giglio sendo o mais votado nas urnas, bem mais do que o candidato petista, como esse político osasquense também tem "problemas de ficha limpa" por questões de que ele próprio em administrações passadas teve contas recusadas pelo Tribunal de Contas, ele teve a sua candidatura impugnada pela Justiça Eleitoral e, infelizmente, e Jorge Lapas (do PT embramador na questão da U.F.O.) foi proclamado prefeito pelo juiz eleitoral de Osasco.

Quais serão suas prioridades iniciais da administração de Lapas? Ele mesmo respondeu de própria voz, numa entrevista concedida ao Jornal Webdiário:

"Tenho projetos que não podem esperar o segundo ano, por exemplo, ... Também já falei com o ministro Aluízio Mercadante para que possamos começar a obra da Universidade Federal. Normalmente primeiro é feito a parte de habitação, por exemplo, mesmo o estudante que já está no prédio da FAC-FITO precisa de condições de moradia e poderíamos começar construindo as habitações."

Ou seja, depois de tantos anos, a "bendita obra da Universidade Federal", continua no corolário das ETERNAS PROMESSAS PETISTAS. Tomará que nas próximas eleições o candidato de oposição que seja politicamente viável, seja também, digno e honesto, dai defenestramos de uma vez por todas as PAROLAS PETISTAS da nossa querida cidade!

O mesmo prédio onde antes já funcionava a FAC-FITO (Faculdade da Fundação do Instituto Tecnológico de Osasco)
... agora é o mesmo prédio que hoje abriga a UNESP (Universidade de São Paulo - Campus Osasco)


Linques interessantes:

Revista Época

Entrevista e Jorge Lapas


Atualização 2015:



No primeiro semestre de 2014, o início das obras do campus definitivo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em Osasco foi previsto para o ano de 2015. O prazo foi informado pela secretária de Planejamento e Gestão de Osasco, Dulce Helena Cazzuni, durante audiência pública sobre a Unifesp Osasco, na segunda-feira, 16.

Um ano antes, em audiência pública anterior, a reitora, Soraya Smaili, havia afirmado que as obras do campus Osasco começariam em até nove meses, prazo que se encerrou em março de 2014, e nada.

Então, a secretária osasquense declarou que “em 2015 teremos, com certeza, o recurso garantido para executar o projeto e começar a construção”. Após iniciadas, as obras do futuro campus devem durar cerca de 18 meses. Dulce Helena atribui a demora à complexidade do projeto, que será executado com apoio da Prefeitura.

Todavia, o que vimos, foi que pelo mês de Julho de 2014 comaram as obras que, inegavelmente, já trouxeram algumas benfeitorias para a localidade, como o calçamento do passeio, que antes não havia (apesar de ser visando ciclovia) e a iluminação pública, que melhora a questão, principalmente da segurança na AV. Eucalipto.

No mais, assim que passaram as eleições em dois turnos de 2014, cujas vésperas foram acompanhadas pelo despejo de toneladas de "praguinha Dilma" (nome descritivo que vinha na etiqueta das caixas de planfetos impressos) as obras foram, aos poucos, sendo abandonadas, mais uma vez e, ao menos durante estes primeiros 3 meses do ano de 2015, praticamente mais nada foi feito ali.

Fora isso, em Setembro de 2015, Osasco perdeu mais uma e, no fim das contas, os osasquenses não têm nem a UNIFESP (em seu devido campus), e nem a FAC-FITO, fundada em 1968, que abrio falência e deu adeus. Dívidas de R$ 77 milhões impediam a FAC-FITO de oferecer FIES e PROUNI, e os 140 alunos matriculados foram remanejados para outras instituições.


A propósito:


A tradicional Festa de Peão de Osasco está de volta. Proibida através de Lei Municipal de 2006, e o artigo 36 e 41, especificamente proíbe mal tratos e montarias de rodeio. A Festa volta sem as montarias de competição, quando os animais, bois e cavalos, são usados nas disputas usando um cinto que aperta as genitálias. “O máximo que irá ter na nova festa é a prova do tambor, com mulheres lindas fazendo a disputa”, garantiu Tirola, um dos organizadores. A data e local ainda está sendo escolhido em comum acordo com a prefeitura e em breve será divulgada. Sobre a mudança da Lei pelo Legislativo, Tirola afirmou que nada foi mudado. “A lei continua valendo. Ela proíbe montarias de competição (rodeio) e isso não faremos”, garantiu.

fonte: http://www.movimentocountry.com/festa-de-peao-boiadeiro-de-osasco-pode-voltar-em-outubro/

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Este trabalho de André Luis Lenz, foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada.
 
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