terça-feira, 22 de maio de 2012


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"Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor.
Todo ramo que, estando em mim, não dá fruto, ele corta; e todo que dá fruto ele poda, para que dê mais fruto ainda.
Vocês já estão limpos, pela palavra que lhes tenho falado.
Permaneçam em mim, e eu permanecerei em vocês. Nenhum ramo pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira. Vocês também não podem dar fruto, se não permanecerem em mim.
Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma.
Se alguém não permanecer em mim, será como o ramo que é jogado fora e seca. Tais ramos são apanhados, lançados ao fogo e queimados.
Se vocês permanecerem em mim, e as minhas palavras permanecerem em vocês, pedirão o que quiserem, e lhes será concedido.
Meu Pai é glorificado pelo fato de vocês darem muito fruto; e assim serão meus discípulos.
João 15:1-8

Estar na igreja de Cristo é algo que cada um de nós deseja. Estar na igreja de Cristo é estar como o ramo que permanece ligado a videira. A igreja é a videira com seus ramos, em conjunto, dando frutos. Isso glorifica a Deus.

Estarmos ligados a Cristo é a única forma de pertencermos a Deus, o agricultor, dono da videira. Todavia precisamos dar frutos e sabemos que há uma diversidade deles e, sabemos ainda que o mais importante deles é o amor e que o amor flui a partir de Deus, que abastece a videira e a videira os ramos. A videira se abastece pela raiz e isso os ramos não podem ver claramente, pois estão na extremidade oposta do arranjo, mas podem sentir que lhes chega abastecimento de amor,  vindo através videira.

Obviamente que nós amamos a videira que nos abastece e amamos também a fonte do abastecimento e do cuidado com a videira que é o agricultor, dono da videira.

Todavia algo é muito preocupante: sendo abastecido, o ramo tem que dar frutos, ou, caso contrário, será removido.

Eu mesmo não conheço o mecanismo de uma videira natural para explicar que, pelo fruto que um ramo dê, ele esteja, de alguma forma, apoiando outro ramo a dar fruto também, mas entendo que isso é na pratica o fruto que devemos dar.

Mas  na videira que é Cristo, o milagre que acontece é justamente esse: o de um ramo, ao dar fruto, estimula outros ramos a darem fruto também. Isto é o amor entre os ramos, que é requerido pela videira e, que é requerido pelo agricultor, dos ramos que somos nós.

A Palavra do Senhor da videira nos exorta: ""E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras. Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros" (Hb 10.24-25).

E vai além: "Como o Pai me amou, assim eu os amei; permaneçam no meu amor. Se vocês obedecerem aos meus mandamentos, permanecerão no meu amor, assim como tenho obedecido aos mandamentos de meu Pai e em seu amor permaneço.Tenho lhes dito estas palavras para que a minha alegria esteja em vocês e a alegria de vocês seja completa. O meu mandamento é este: amem-se uns aos outros como eu os amei. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos. João 15:9-13

Eu creio que eu já abri a porta para aquele que nela batia e, creio ainda que me tornei um ramo ligado a videira, todavia, eu bem sei o quanto ainda tenho que desenvolver, sim, eu creio, que um ramo se desenvolva, se modifique paulatinamente mesmo, para poder suportar o peso do fruto desenvolvido e que não é pouco, a saber, manifestar o fruto do amor incondicional. Um amor de dar as vida! (Como assim, Jesus? Me ensina isso!)

Não me seria pesado amar outros ramos, que são, de fato, meus amigos e, obviamente eu os quero bem. Mas o que eu preciso aprender é como, exatamente, o meu fruto pode ajudar, verdadeiramente, o meu próximo. Não consigo ser hipócrita e negar que, não foi apenas uma vez nesta vida, que eu vi, alguém atrapalhar outro alguém, na mais boa intensão de tentar ajudar e, eu bem sei que, em certas ocasiões, eu mesmo agi assim.

Pedra de tropeço, é o que eu me torno, se tentar agir com a força do meu próprio braço. O que devo fazer fazer, então, meu Senhor?

Para um homem mortal e ignorante como eu, enquanto não se manifesta em mim algo de maior poder da parte da videira, penso que já seria de bom alvitre, obedecer as leis. E a videira me diz: "Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas". É assim, meio sem graça, mas é a lei. E me é ordenado. Então que assim seja!

Eu preciso amar, também, verdadeiramente, aquele que pensa (ou que eu penso) ser o meu inimigo, mas isso é outro passo e, tudo que sei, é que nada disso me é possível realizar por mim mesmo. Então devo me satisfazer em manter-me ligado a videira, deixar o Espírito me guiar a dar um passo de cada vez ... e ponto!

Graça e paz a todos!

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Este trabalho de André Luis Lenz, foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada.
 
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